Será que seu gato precisa de um amigo?
Os gatos precisam de outros gatos?
A convivência entre felinos é um tema muito debatido entre gateiros. Enquanto alguns acreditam que os gatos não precisam de companheiros, outros defendem que a presença de outro animal pode ser enriquecedora. Mas será realmente que os felinos precisam de um amigo?
A resposta para essa questão envolve o comportamento natural desses animais. Os gatos possuem apenas 10 mil anos de convívio com os seres humanos. Como descendentes de felinos selvagens, eles mantêm muitas das características de seus ancestrais, como os hábitos alimentares, sociais e territoriais. Na natureza, os felinos são caçadores solitários e preferem explorar e ficar sozinhos, pois assim dão conta de sobreviver na vida selvagem.
Ao olharmos para o ambiente doméstico, os felinos têm como principais características a individualidade e o controle do território. O gato gosta de ter a sua própria caixinha de areia, seus potinhos exclusivos, seus brinquedos e, geralmente, mostra desconforto ao dividir espaço com outro animal.
Os gatos gostam de ficar sozinhos
Ao contrário do que os humanos acreditam, os felinos são uma espécie social com restrições, ou seja, são solitários, mas podem tolerar a presença de outros animais. Sendo assim, a ideia de ter um amigo é algo que apenas os humanos precisam, pois somos uma espécie muito sociável que precisa de convívio para se desenvolver.
Porém, além das características evolutivas da espécie, é necessário considerar outros fatores, como o temperamento do animal, o ambiente em que vive e a idade. Os filhotes, por exemplo, costumam se adaptar mais facilmente ao convívio com outro animal. Já os pets idosos têm mais dificuldade com alterações em sua rotina.
Dessa forma, a decisão de permitir que gatos vivam sozinhos ou em grupos depende de uma variedade de fatores, incluindo as preferências individuais, histórico de socialização, ambiente doméstico e recursos disponíveis. Não há uma resposta única que se aplique a todos os gatos, pois cada animal é único em suas necessidades e comportamentos.
Decidi adotar um novo amigo. E agora?
Se você decidiu introduzir um novo gato no ambiente, é fundamental entender as melhores formas de adaptação. Os felinos são territorialistas por natureza e podem ficar desconfiados com “estranhos” no ambiente. Uma introdução cuidadosa, gradual e supervisionada é essencial para minimizar o estresse e os conflitos.
Como adaptar o gato a uma nova companhia
Durante a adaptação, os gatos precisam se acostumar aos cheiros e sons uns dos outros antes de uma interação direta. Isso inclui a troca de objetos com o odor do novo gato, a investigação de espaços alheios e o uso de reforço positivo, como oferecer snacks e realizar brincadeiras para que o pet associe a presença do novo gato a experiências agradáveis.
Além de uma introdução cuidadosa, é preciso fornecer recursos adequados para cada gato. Isso inclui alimentação, água, caixas de areia e áreas de descanso individuais. A escassez desses recursos pode levar a conflitos e competição entre os gatos, resultando em estresse e comportamentos agressivos.
Como evitar o estresse entre os gatos
Os tutores também devem apostar em móveis que permitam que o comportamento natural de observação dos felinos seja respeitado. A instalação de prateleiras e nichos permite que os animais coloquem em prática a observação de território para criação de rotas de fuga.
Em casas com mais de um gato, esses pontos estratégicos permitem que os animais não precisem passar pelos mesmos locais, evitando embates e proporcionando acesso aos recursos em todas as partes do ambiente.
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Uma ferramenta muito eficaz é a cópia sintética do feromônio facial felino (F3) na versão difusor. Quando presente no ambiente, ela pode ajudar na redução do estresse e aumento do bem-estar dos felinos, facilitando a adaptação dos gatos.
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