Como sei que meu gato está com dor?

Gatos escondem a dor

Exímios caçadores, os felinos podem ser presas e, por isso, eles têm por instinto o hábito de esconder sinais de dor. Isso mesmo, essa habilidade é herdada de seus antepassados e permanece nos bichinhos mesmo após a domesticação por acreditarem que ao demonstrarem dor podem ser presas fáceis. Abaixo, você verá como descobrir que seu gatinho está sofrendo de dor!

Como identificar?

Identificar os primeiros sinais de alerta de desconforto nos felinos é um verdadeiro desafio para todos nós tutores. A diferença está nos mínimos detalhes, nas pequenas alterações de comportamento e, também, físicas. Esses são os fatores que poderão te auxiliar nesse momento.

Mudança de comportamento

Normalmente, os gatos que estão vivenciando o quadro apresentam mudanças no comportamento como: se tornarem mais retraídos, evitarem interações sociais ou se esconderem em locais incomuns e de difícil acesso. Além disso, ficam irritados ou agressivos, especialmente quando tocados nas áreas doloridas.

Alimentação e água

Outro comportamento bastante comum é a diminuição no interesse em se alimentar ou mudanças nos hábitos de consumo de água. Esses indicativos mostram que algo não vai bem, da mesma forma que os gatos com dor oral podem apresentar dificuldades para comer ou mastigar.

Problemas articulares

Nesses casos, os pets exibem uma mudança na postura e nos movimentos, assumindo uma posição que alivia o desconforto. Assim, os gatos andam arqueados, mantendo as patas mais próximas ao corpo, ou evitam estender completamente as articulações afetadas.

Rigidez ao levantar

É comum demonstrar uma rigidez ao se levantar após períodos de descanso prolongado, além de mancar ou distribuir o peso de forma desigual entre as patas e ter dificuldade em pular ou subir escadas. É possível que eles evitem usar uma ou mais patas ao se locomoverem, especialmente se a dor estiver nessa articulação.

Comunicação e miados

Além dos sinais citados acima, miados frequentes e incomuns são mais uma forma de comunicação para os gatos avisarem que algo está incomodando. Se o seu felino é silencioso e, de repente, começa a ter uma vocalização excessiva, é indicativo de um desconforto subjacente.

Lambeduras excessivas

Esse é outro comportamento a ser observado, pois os pets frequentemente lambem as áreas doloridas na tentativa de aliviar essa sensação desagradável na região. Por isso, é fundamental conhecer o comportamento do seu gato, as mudanças sutis podem indicar a presença de dor e desconforto.

Inspeções regulares

Outra dica é realizar pequenas inspeções de tempos em tempos no corpo do seu gato, verificando especialmente as áreas sensíveis como as articulações e os dentes. Caso note sinais de sensibilidade ou desconforto durante um simples toque, é indicado buscar o auxílio de um médico veterinário o mais rápido possível.

Visitas ao veterinário

A propósito, visitas regulares ao veterinário são essenciais para detectar qualquer tipo de problema de saúde precocemente, incluindo dor crônica ou aguda. No check-up, o profissional pode realizar exames físicos e sugerir testes adicionais para avaliar a saúde do seu gatinho.

Identifiquei a dor, e agora?

No caso de diagnóstico com alguma enfermidade que cause dor, siga as recomendações do médico veterinário quanto ao tratamento adequado. Isso pode incluir medicamentos para alívio do desconforto, suplementação, fisioterapia ou terapias complementares, a depender da condição específica do pet.

Ambiente confortável

Ajude seu gato a lidar com o desconforto oferecendo a ele um ambiente tranquilo e confortável, com acesso a áreas de descanso macias e quentinhas. Evite forçar atividades que possam causar mais desconforto e considere o uso de brinquedos interativos para estimular o exercício de forma suave e descontraída.

Fique atento aos sinais

Isso é fundamental para que seu gatinho tenha sua dor aliviada de forma rápida, garantindo bem-estar e qualidade de vida a ele o tempo inteiro.

Quer ir além nos cuidados com seu pet? Então clique aqui e saiba tudo sobre “O que é e como prevenir a FIV e a FeLV[1] ”!